segunda-feira, 19 de abril de 2010

Quantas Mentiras Contaram...

Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades.

Uma das mentiras:


É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.

É muito simples: não podemos.

Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.

Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?

Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque de glamour
fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos.

Ah, quanta mentira!

Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não à que faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison.

Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.

Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.

Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.

É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour...

Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.

Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco – para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.

Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.

E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver. Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: ar, água e pão.

Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade. impossível, eu diria.

Parabéns para quem consegue fingir tudo isso!

Danuza Leão

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Easter (granja de Páscoa)

Páscoa...tudo igual...mas enfim...mais calma essa semana, alguns tropeços...só queria saber como pessoas sensatas deixam de ser amiga de uma outra, porque simplesmente foi manipulada e ganhou migalhas por isso...mas enfim, eu nao me satisfaço com migalhas, mas tem gente que sim né...whatever...quando acordar vai ser tarde....

segunda-feira, 8 de março de 2010

writing

I don't feel like writing today...happy but sad...fui acordada de manhã, mas adorei...fazia tempo...fez o meu dia começar muito melhor...apesar dos pesares...enfim, porque eu tenho o dom de perguntar coisas que eu simplesmente não quero saber a resposta? Por que??? E descobertas sobre a minha personalidade me assustam as vezes...SIM, EU SOU CIUMENTA! NÃO, EU NÃO QUERO SABER COM QUEM VOCE SAI OU DEIXA DE SAIR! PLIZ, ME POUPE...OMITA...EU SIMPLESMENTE NÃO QUERO SABER! E sim, algumas pessoas em especial me incomodam muito mais do que as outras...bom, enfim, I remain the same...to criando matando cachorro a grito, but, ok...fazer o que se eu não quero e não sinto vontade de fazer com outra pessoa...paciencia né...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

a elegância que faz falta...

Elegância
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento . É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.É uma elegância desobrigada .É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam .Nas pessoas que escutam . E quando falam, não ficam a julgar sentindo-se o "dono da verdade".É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais . Em pessoas que sabem que os mais velhos, muitas vezes, são rabujentos e mesmo assim o tratam com a deferência que merecem . Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece , é quem presenteia fora das datas festivas , é quem cumpre o que promete... Oferecer flores é sempre elegante.É elegante não ficar espaçoso demais .É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer.É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro .É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais .É elegante retribuir carinho e solidariedade .É elegante o silêncio , diante de uma rejeição.Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo , a estar nele de uma forma não arrogante.É elegante a gentileza ; atitudes gentis falam mais que mil imagens. Abrir a porta para alguém? É muito elegante. Dar o lugar para alguém sentar? É muito elegante. Sorrir , sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma. Oferecer ajuda ? Muito elegante. Olhar nos olhos ao conversar ? Essencialmente elegante.Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver , que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras". Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso!!!!! E, detalhe: não é frescura!!!!!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

felicidade...

...E então eu me calei.

Não como os infelizes que se calam por lhes faltarem argumentos. Também não chorei; eu não me permitiria tamanha fraqueza. Mas calei-me como se cala uma criança pequena. Calei-me devagar. E Pensei... Muito! E não num silêncio agressivo...Ou passivo. Não! Foi pela mais pura vontade de fechar todas as portas, apagar todas as luzes, jogar fora as chaves e espantar os pássaros do telhado (tudo culpa do meu desassossego, eu sei...). Eu quis gritar, por um instante...Bem alto! Acordar os preguiçosos. Gritar até adormecer porque quem sabe dormindo eu encontrasse abrigo. Um abrigo em meio a cobertores e a desordem de sonhos interrompidos dentre os quais eu venho desde muito tempo garimpando a tão sonhada felicidade, acreditando tratar-se de uma garota cheia de “penduricalhos” nas orelhas e nos pulsos; dona de uma alma voluntariosa e sentadinha de pernas cruzadas, escandalosamente maquiada, inteiramente disponível e, à nossa espera. Mas não...A felicidade é observadora! É uma multidão inteira, de sorriso largo e maroto com olhos brilhantes e tão quietos que se falassem, diriam palavras simples, medidas e poucas, daquelas que nem precisam ser ditas, sabe? Quando o corpo simplesmente se expressa sem mistérios? Sem freios? Assim... Ela é clara como deve ser. Verdadeira como é. Inimiga das horas e presente na vida da gente por prazer não por escolha. Ela vem! Não precisa ser chamada. Tem rosto de anjo, atitudes celestiais e provoca na pele aquele calor liquefeito; aquele suor satisfeito que dispara o peito e tira da gente, o ar. Sim, ela existe. E eu a aguardo com a mesma calma que ela me trará.
Porque sei que ela virá....
Enquanto isso as dores vão se curando, o coração vai cicatrizando, o corpo se fortalecendo...

A alma vai voltando a ser menina...

E a cabeça, uma mulher!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

aff

Trabalhando igual égua de padeiro...e sendo "mãe"...gente, realmente eu quero abraçar o mundo com as pernas...fazer tudo ao mesmo tempo...eu precisaria de um dia de 48 horas...e propostaS pra trabalhar em SP? COMOFAS? Essa semana, eu fiquei feliz com uma coisa...não sei se foi a saudade que me deu serenidade, calma pra ouvir coisas que são totalmente o contrário do que eu aprendí...e aceitar, caladinha...mas vindo de quem vem, eu acredito, aceito, porque quando as pessoas se importam com a gente, elas querem o nosso bem, somente isso...não tá sendo fácil não, digerir tudo, ainda estou "ruminando" o que me foi dito.Mas acredito em tudo...só não acho força ainda pra fazer, sentir, e experimentar o que eu quero...as vezes me sinto drenada, literalmente,sugada, exausta...mas eu sei que há um Ser maior que já está me dando forças, colocando pessoas no meu caminho, pra me guiar, pegar na minha mão e me mostrar o caminho...eu sei...
I miss everything heaps and heaps and think of you every single minute...do not forget that...ever

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Tenso...

Tenso, tenso...porque eu me sinto carregando o mundo nas costas e não consigo resolver meus próprios problemas? Eu simplesmente não consigo deixar de me importar, não consigo...de acordo com uma pessoa muito importante pra mim, o meu ano novo só vai virar depois do meu aniversário??? Então será que eu to no meu inferno astral? Quero que acabe logo, por favor...acaba logo...I need some peace...